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Queda de crimes após fechamento de distribuidoras na madrugada

Para o comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Pedro Henrique Batista, os números comprovam a efetividade da medida.

A Prefeitura de Goiânia voltou a defender a manutenção da Lei nº 11.459/2025, que estabelece o fechamento das distribuidoras de bebidas à meia-noite, permitindo apenas o funcionamento por delivery entre 0h e 4h59. Sancionada pelo prefeito Sandro Mabel em 30 de julho e em vigor desde agosto, a norma tem apresentado resultados expressivos na redução da violência e de ocorrências ligadas à perturbação da ordem pública durante a madrugada.

Dados do Observatório de Segurança da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) apontam que, até novembro, o número de homicídios registrados entre 0h e 6h caiu 50% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No mesmo intervalo, houve redução de 40% nas tentativas de homicídio, queda de 19,57% nas ocorrências de vias de fato e diminuição de 18,09% nos casos de agressão.

Para o comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Pedro Henrique Batista, os números comprovam a efetividade da medida. Segundo ele, mais de 70% da população goianiense apoia a legislação, que também está associada à redução de 29% nos acidentes de trânsito com vítimas durante o período de vigência da lei. “São resultados significativos que mostram o benefício da medida. A flexibilização do horário tende a provocar o aumento de crimes como homicídios. É uma legislação que deu certo”, afirmou.

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O prefeito Sandro Mabel destacou que, apesar da pressão de parte dos proprietários de distribuidoras para a retomada do funcionamento durante a madrugada, os dados de segurança reforçam a necessidade de manter a regra. “Desde o fechamento à meia-noite, a Polícia Militar registrou queda de até 50% nos homicídios e em outros crimes. A medida reduziu conflitos e melhorou a sensação de segurança”, ressaltou. Ele também enfatizou que o consumo não foi proibido, já que a venda por delivery segue autorizada no período noturno. “O que não é permitido é manter o ponto aberto após o horário”, explicou.

Mabel acrescentou ainda que a decisão da prefeitura reflete tanto os dados oficiais quanto o sentimento da população. De acordo com ele, as denúncias de som alto e perturbação do sossego, registradas pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e pela Secretaria Municipal de Eficiência (Sefic), tiveram queda de cerca de 80% desde a entrada em vigor da lei.

A fiscalização do cumprimento das normas é realizada pela Sefic em conjunto com a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Desde agosto, 359 distribuidoras foram vistoriadas, resultando em 54 autuações por descumprimento do horário e 62 por falta de alvará de localização e funcionamento. Um estabelecimento chegou a ser interditado de forma cautelar. Segundo a secretaria, a maioria dos comerciantes já se adequou às exigências, contribuindo para a redução de conflitos e para a melhoria da convivência em áreas residenciais. (Da redação GON/Edição: Júlio César)

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